Antes eles ficavam folgados. Me custar pensar quanto tempo já se passou. Na semana passada, tentei inutilmente calçá-los. E acabei me dando conta que perdi o momento exato, não sei exatamente em qual dos meus passados meu pé foi trinta e quatro. Calos e dores me mostraram que nem sempre podemos insistir, há coisas que simplesmente não podem ser. Eu sou seus vestígios. Você: sempre a personagem principal. Mãe, esse é o meu jeito de dizer que amo muito você.
Foto: O sapato perdido da Senhorita B. Por Lucas Faillace.
12 comentários:
Que linda a homenagem,Renata!
Lindissima.Quase sempre escrevo coisas desconexas pra minha mãe - e ela nunca entende, que revelam o quanto a amo, embora ela não seja tão sentimental quanto eu...
Adoro me encontrar nos seus textos.
Saudades de vc e do seu irmão
Bjos!
Se um dia um filho meu me disser um "eu te amo" desses, eu caio dura no chão. Lindo, Renatilda.
sua mãe deve ter amado!
eu calço 34.
Renata, texto postado no Ualmanak. Espero que goste!
É mesmo uma linda maneira de declarar amor à mãe. Abraços.
Sapatos bonitos os teus. E de grande inspiração também.
Há tempos não vinha aqui. Como tu estás?
Beeijos Renata
Renata, estou encantada: com o texto, com os sapatos, com a homenagem. Beijos
Ops, cadê a alimária do Rafael Guedes?!
Renata,
minha homenagem para você postada no aeronauta. Tal qual Oroonoko.
Abraços.
peça pra meu pai olhar o e-mail dele, o mais rápido possível, antes de viajar!
beijos!
Beijos para todos vocês, queridos leitores!
Essas histórias sempre rendem à literatura. Essas aquelas do causo lá. Quero saber sim.
Ah, e sua mãe deve estar orgulhosa.
Bjo.
Postar um comentário