31 de jul. de 2008

In that city



"They say nothing last forever,

Dreams change,

Trends come and go,

But friendships never go out of style."

Para meus amigos:
Que
fazem minha vida ser tão divertida quanto um episódio de Sex And The City.

29 de jul. de 2008

...


Silêncio...


It´s just a tape recording...

27 de jul. de 2008

Olhem bem e respondam: com quem esta mulher se parece?

Não resisti: sempre gostei desse tipo de coisa!

:)

25 de jul. de 2008

Mistérios



Hoje eu fui boa com uma pessoa de um jeito que nós duas não esperávamos. Ela, ciente de que a atitude que tomei acabaria me prejudicando um pouco, agradeceu minha postura misturando surpresa e alívio. Sinceramente, eu não sei porque agi assim. Talvez o seu anjo da guarda tenha soprado algo no meu ouvido. Talvez o meu anjo da guarda tenha soprado algo no meu ouvido. Porque, sem qualquer motivo, sinto-me muito bem.

23 de jul. de 2008

Mania de Explicação


"Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue"

"Lembrança é quando, mesmo sem autorização, o seu pensamento reapresenta um capítulo"

"Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido"

"Gostar é quando acontece uma festa de aniversário no seu peito"

"Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo"

"Beijo é um carimbo que serve pra mostrar que a gente gosta daquilo"


Frases do Mania de Explicação, livro da Adriana Falcão que tem ilustrações da Mariana Massarani. Uma das coisas mais fofas que li nos últimos tempos.

22 de jul. de 2008

Happy Day 2


Assim? De manhã? Essa notícia é tão, tão boa que resolvi fazer este post. O melhor tipo de amor é aquele que não precisa de motivos. Recebam, vocês, todo o meu.

19 de jul. de 2008

Gabeiras with lasers!



Há alguma família mais cool que essa?
Na foto: Maya e Fernando Gabeira

16 de jul. de 2008

Oh happy day!

Não deixo nunca a vida de estudante. Porque há algo melhor do que se acabar de estudar, reclamar do sistema/mundo/Brasil e, dias depois, sentir o alívio que só um 10,00 proporciona? Notas altas sempre tiveram o mesmo poder que Rosangêla(minha cabeleleira). Por um dia, elas fazem com que eu acredite que sou maravilhosa e que o mundo é perfeito.
Já é quase meia noite. Não, não esperem qualquer post amanhã.

14 de jul. de 2008

Em sintonia com o Madame K


Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito, Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me força, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé.
Muito obrigado.
(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

Santo Expedito, cumpro a promessa de levar seu nome a todos que têm fé.

Resistir é preciso

‘Pensar e escrever são fundamentalmente questões de resistência.’
Susan Sontag

11 de jul. de 2008

Foi isso que a vida me ensinou


Arrumei todos os meus papéis. Rasguei e destruí muito, sem piedade. Isso é sempre uma grande satisfação. Sempre que preparo uma viagem, eu o faço como se estivesse indo para a morte. Se eu não voltar, tudo estará em ordem. Foi isso o que a vida me ensinou.

Katherine Mansfield.


Encontrei tal citação no blog Ma Passion Rouge. E fiquei chocada. Justamente por eu ser o contrário da Katherine Mansfield. Antes de viajar, preciso deixar sempre algo pendente. Para que eu ache que vou voltar para aquele lugar. Para que, de alguma forma, eu esteja viva, presente. Temo viagens: elas significam despedidas. E isso é sintoma de outra verdade: temo morrer. Mas sei que assim não pensa a Senhorita B.

7 de jul. de 2008

Mulheres e sonhos

Ela: Sabe, Naty? Eu não quero voltar. Tenho meus sonhos e preciso realizá-los. E ele não entende isso. Aliás: ninguém entende isso. Todo mundo me condena, diz que eu vou perder um ótimo menino. E ele? Não vai perder uma ótima menina? Minha mãe me condena, fala que tudo que desejo não passa de ilusão. E que é melhor reclamar de espaço do que ter mil metros quadros e estar sozinha. Ela também diz que enquanto sou bonita, tudo parecerá bem. Mas e quando a velhice chegar? Como vou ficar?
Eu: Francamente! Você tem vinte e seis anos! Tem que fazer mesmo tudo que quiser.
Ela: Será que me arrependerei?
Eu: Você sabe bem minha opinião. Mas agora estou pensando em outra coisa.
Ela: O que?
Eu: Quando eu estiver sem assunto, vou transcrever nosso diálogo habitual para o Vestígios da Senhorita B.

4 de jul. de 2008

A questão humana


Eu sempre nutri o desejo de estudar com profundidade os direitos humanos. Mesmo sabendo que, ironicamente, não há mercado na Bahia para tal especialidade. Digo mais: são raras as escolas de Direito daqui que ensinam de forma densa esta matéria. Para que vocês tenham uma idéia, em Salvador, não existe nenhum curso de pós-graduação específico sobre o assunto.
Não é segredo para ninguém que sou completamente apaixonada por literatura. E tenho acompanhado a Flip deste ano através do site Último Segundo. Ontem, assisti a Inês Pedrosa falar sobre a literatura feita por mulheres e fiquei ainda mais encantada com ela. Adoro seus livros, ela é umas das minhas escritoras vivas prediletas. Já pensei em lhe escrever milhões de vezes, mas sempre desisto. Em primeiro lugar, porque não tenho seu e-mail. Em segundo, porque tenho vergonha. Isso mesmo: sou uma pessoa contraditória. Muito falante em algumas situações, tímida em muitas outras. Já me acostumei com isso.
Bom, ontem, também fiquei bastante emocionada com o reencontro da Ingrid Betancourt e seus filhos. Ainda mais com algumas de suas declarações. Coisas do tipo: "Em cada aniversário deles, eu lhes cantava 'Parabéns pra Você'. Mesmo se trouxessem um biscoito ou a refeição tradicional de arroz e feijão, eu fingia que se tratava de um bolo e comemorava o aniversário deles em meu coração". Ou: "Eu sinto como se meus filhos estivessem com suas vidas em suspenso, esperando que eu saísse dali."
Ficar acorrentada pelo pescoço, sem comida ou caminhar entre acampamentos descalça foram apenas algumas de suas provações. Não sei exatamente se a Ingrid é ou não uma mulher bacana, desconheço sua plataforma política. Mas tenho certeza de uma coisa: ninguém merece passar por isso.
Desta forma, acreditava que a maioria das pessoas ficaram aliviadas com sua libertação até ler as declarações de Fernando Vallejo, escritor colombiano, um dos convidados da Flip 2008. O mínimo que este Sr. fez, ao saber da libertação da Ingrid, foi lamentar: "ela era menos uma praga para nosso país”. (Fonte: Todoprosa).
Jamais consegui aceitar qualquer argumento a favor da repressão ou da degradação humana. Nenhuma questão religiosa ou política justifica isso. Nunca. Gente deve ser tratada como gente. Sempre.
Respeito é a melhor das palavras. Não vou desejar que ninguém acorrente numa árvore ou deixe o Sr. Vallejo sem comer. Apenas perdi qualquer eventual interesse pelo que escreve. Porque o que mais amo na literatura são personagens e suas representações do humano. E acho que alguém que se apresenta de tal maneira não entende a magnitude disso. Ademais, penso que também o Sr. Vallejo deveria procurar um lugar para estudar melhor os direitos humanos.

2 de jul. de 2008

O defeito perfeito


Quando completei dezoito anos, minha mãe resolveu me colocar na análise. Antes contrária a qualquer tipo de terapia, ela deixou de lado seus preconceitos e insistiu que eu precisava de ajuda, que meu comportamento não era normal. Nessa época, eu tinha um namorado que não era legal comigo, mas que eu acabava sempre perdoando. E, desde a infância, convivia com algumas pessoas que não me tratavam corretamente, mas que, mesmo diante dos fatos, eu insistia em chamá-las de amigas. Pois bem, hoje, percebo: durante boa parte da minha vida, eu consenti estar exposta à arbitrariedades. Como se eu pudesse sempre mudar o mundo, como se eu tivesse que perdoar qualquer falha dos outros. O que minha mãe via como defeito, eu achava que era uma qualidade. Mas aceitei sua sugestão. Afinal de contas, não era logo para minha mãe que eu iria dizer não.

Foram através das magnifícas lições do Sr. Freud, que entendi que minha postura não era uma real manifestação de bondade. Muito pelo contrário. Era o exercício de um narcisismo silencioso que insistia em me colocar "superior" a qualquer atitude maldosa ou indevida. Ora, era como se eu secretamente acreditasse ser um ser de exceção, alguém não capaz de atos mesquinhos e pequenos! Foi diante da Dra. S que encarei os monstros que existem em mim e a mais dolorosa das verdades: não, eu não havia realmente perdoado ninguém! Na minha alma, estavam escondidas mágoas e angústias. E era o corpo quem, um dia, pagaria o preço por tal tipo de omissão.

Como a análise, a faculdade me ajudou muito. Nesse sentido, posso dizer até que me tornei outra pessoa: entendi que todos têm um motivo, mas que não devemos amenizar ou ignorar suas crueldades.

Quando completei a maioridade, meu pai, realizando um dos meus maiores sonhos, me deu de presente um carro. Mas, agora, compreendo: foi minha mãe que, com seu olhar atento, me deu as chaves para a liberdade.