22 de ago. de 2007

Sobre ser muito bonita...

Acabei de assistir ao programa do Jô. E estou tão, tão contente, que resolvi dividir essa minha pequena felicidade clandestina. A entrevista com dona Vanda, mulher simples da cidade de Paudalho-Pe, fez renascer em mim sentimentos que eu julgava já perdidos. Há muito não "conheço" uma pessoa com tanta dignidade. Cheguei até a ter vontade de chorar. Talvez porque eu andasse achando que não havia mais esperança para esse mundo. Talvez porque eu tenha voltado a descobrir o grande leimotiv da minha vida: gente. Sim, eu amo gente.
Um dia, eu espero ter a beleza da dona Vanda. Pois a dela é muito especial, é como o vento: a gente não vê, mas sabe que existe. Porque sente.

13 comentários:

cavaleiro_do_caos disse...

Tb senti a mesma coisa...êita mulhar incrível!!!!

Me rendeu gargalhadas estrondosas no meio da madrugada (quase acordo a casa toda), mas me fez refletir muito sobre o que anda na minha cara, no óbvio.

Queria eu ter um amor daqueles q ela falou! Incrível mesmoO!

Acho q o q falta no mundo é, mesmo, abrir os mundos, ver além, sentir novas essências, partir.
Fazer como a dona Vanda. Partir (mesmo que sem sair do lugar).

Apenas isso.

Palatus disse...

Oi Belmonte,
Que coincidência legal! Também senti o mesmo quando vi a chamada do programa anunciando a entrevista com dona Vanda. Gente pura, humana pura!Também digitei algumas palavras ontem, ou melhor, esta madrugada para colocar no meu blog, contudo o sono não me deixou concluir. Percebe-se nos olhos e na palavras de d. Vanda o ar de simplicidade! No entanto, Belmonte, tive uma outra leitura. Não diz respeito à entrevista em si, mas como ela fou intensionalmente elaborada. Mulher, nordestina, sem formação escolar, baiana, pobre, afro,etc, etc,etc serve à GLOBO como objeto de riso. Não um riso promovido pela arte que a pessoa apresenta, mas um riso que nasce da própria imagem natural de quem está ali. Confesso que achei muito engraçadas as colocações dela, porém, tenho medo desse tipo de trabalho do Jô, uma fez que se corre o risco de reforçar estereótipos por conta de caricaturas predeterminadas. Esse trabalho só Regina Casé soube fazer. Aposto que os mesmom a rirem da platéia pela beleza de Vanda, são os que riem, desprezam-na, excluem-na, ridicularizam-na em um outro ambiente em que ela continua sendo natural e espontânea. Desculpas por me estender, mas é assim que penso depois de ter refletido.
Um abraço,
Nilson

Luiza disse...

"é como o vento: a gente não vê, mas sabe que existe. Porque sente."

essa frase é tão boa que nem merece comentários.

uma pena ter perdido esta entrevista.

Beijos Renata

Anna Amélia de Faria disse...

uma vez eu vi uma entrevista com a Derci Gonçalves, ela se disse uma fingidora, disse fingir ser até religiosa, disse que finge porque é atriz. Bom, né? Um beijo. Foi ótimo te reencontrar :)

Anônimo disse...

Oi Renata!!! eu tanto amei a Dona Vanda q digitei o nome dela no google para saber mais sobre akela figura incomparável e ineskecivel e acabei por descobrir teu blog! mto prazer!
bjos!!!!

aeronauta disse...

Mais uma vez, sinto-me lisonjeada por um mero post meu servir de arremate conclusivo (belo arremate) para o seu! Grande abraço.

aeronauta disse...

Oi,Renata, me inspirei num post seu! Vá lá! Abraços.

Anônimo disse...

O peido também é assim

O Sibarita disse...

Olá sua menina! Vi também a entrevista da baiana de Salvador Dona Vanda.

Sinceramente há de se perguntar: Que mulher é essa meu Deus? Sim, porque ali estava uma mulher simples que nos fez repensar e refletir o caminhar. As suas palavras: Ouro em pó!

É como Carl Jung escreveu: " O que está dentro, está fora..." O Que dona Vanda tem dentro é algo muito valioso...

abraços,
O Sibarita

Senhorita B. disse...

Anna: Adorei reencontrar você! Um beijo para você e para o seu filhinho lindo!

Talitha: O prazer é todo meu! Volte sempre! Bjs

Anônimo disse...

hoje, finalmete, eu e senhorita b tivemos nossa primeira - e longa- conversa (o Profeta Gentileza me disse onde encontrá-la!).

li todos os posts (pena não ter entrado antes! mas olha que sorte: tenho uma amiga que me conta tudo!) e me dei licença para também ler todos os comentários.

me encontrei, me perdi, me achei de novo, muitas vezes, e, entre um encontro e outro, percebi que ser testemunha de tua trajetória já faz parte de minha vida...

talvez por isso, a propósito da tua breve lista de medos, acredito ser meu dever recordá-la de sua vitórias... afinal, não é todo mundo que chega aos 26 anos com a doce alegria de ganhar dois prêmios de literatura e ainda ser linda, não é mesmo?!?!?!?!

Amei estar aqui. e prometo, a a partir de agora, voltar sempre.

Ah! E continue brilhando. e, por favor, continue a ser minha amiga também.

Preciso ir. Os sonhos me chamam. (Paris Hilton que o diga! hahahahahaha!!!!!)

te amo!

Voca

Senhorita B. disse...

Eu tb te amo, Vildes!

Anônimo disse...

Concurso não é prêmio... mesmo asim parabens.