25 de mar. de 2009
Hugo Canuto
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24 de mar. de 2009
Muda, calada e emocionada:
Os posts de hoje são da Aeronauta e do Bernardo:
http://wwwaeronauta.blogspot.com/2009/03/uma-carta-nesse-domingo.html
http://xeudizer.blogspot.com/
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22 de mar. de 2009
And if I could be who you wanted...
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19 de mar. de 2009
Tiny Dancer e o lançamento
Sobre o lançamento do Vestígios, apenas quero dizer que, durante quase todo o tempo, eu estava emocionadíssima. Mas aguentei firme, pois não queria sair com os olhos borrados nas fotos. No avião de volta para São Paulo, tocava no meu MP3 a música Tiny Dancer. E, quando as luzes se apagaram, chorei. Me lembrei dos meus e-amigos Bernardo, Vera, Maria, Martha, Miro, Personagem Principal, Mayrant, Menina da Ilha, Marcus, Nilson, Eliana Mara, Herculano, Marcia, Patty, Tati, Ricardo e dos outros e-amigos que não puderam ir me encontrar. E, sim, foi nesta hora, quando estávamos todos juntos e abraçados no meu pensamento, que tive a certeza: Sim, a Senhorita B. também apareceu por lá.
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Martha, Eu, Bernardo, Maria, Miro, Menina da Ilha e Vinícius
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18 de mar. de 2009
Sobre ontem...
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16 de mar. de 2009
Cinco perguntas de Claudius Portugal para Renata Belmonte
1) Há algum significado nesta coleção e neste seu livro? Algum objetivo?
Renata Belmonte - Há muitos significados tanto nesta coleção quanto no meu livro. Ambos propõem um olhar generoso para o humano, pois há o claro intuito, a partir da experiência individual de cada um, de permitir uma compreensão do que representa ser artista num determinado espaço e tempo. Além do mais, esta coleção tem o importante objetivo de registrar quem são os escritores contemporâneos da Bahia e de que forma eles dialogam com o outro. Quando recebi o convite para participar, fiquei muito feliz com a possibilidade de construir um texto estritamente autoral, sem qualquer preocupação com mercado editorial ou coisa do tipo. A personagem principal do Vestígios da Senhorita B. vive numa intensa busca por aquilo que ela possa denominar como “eu.” De certa forma, essa coleção me permitiu também essa procura, pois, durante o processo de criação, busquei construir um estilo de texto que também fosse fruto exclusivo daquela que penso ser .
2)Sendo cartas, é difícil encontrar correspondência do que se quer dizer em palavras? Correspondência não só na linguagem, mas também leitor? Vamos lembrar que correspondência está na raiz de cartas. Cartas Bahianas.
Renata Belmonte - Certa vez, numa aula da pós-graduação de Direito, escutei um professor comentar que era desnecessária toda a investigação que estávamos fazendo sobre o real significado do termo justiça. Isto porque, de acordo com sua teoria, não é interessante para ninguém que o conceito de justiça seja delimitado de forma precisa. Caso contrário, corre-se o risco de destituir o mal entendido fundamental que se encontra nas entranhas deste conteúdo semântico. Sempre que clamamos por justiça, mesmo que para nós esta signifique algo distinto do que o outro supõe, acabamos por estabelecer uma relação especial com o destinatário do nosso pedido, pois este terá acionado o seu senso próprio de justiça e nos ajudará de algum modo com a questão. Acredito que, em certas situações, é mesmo melhor dialogar através de conteúdos abertos, pois cada leitor acaba formatando uma nova obra e isso a enriquece. Este livro foi escrito para pessoas que compreendem que toda relação humana é permeada de silêncios essenciais. Basta-me a alegria de saber que o meu trabalho encontrará pelo mundo o seu destinatário e que ele me oferecerá sua companhia nos momentos em que minhas palavras são puros silêncios.
3)Escrever é conseqüência de sua vida – pensamento, sentimento, sensações, olhares, atos, etc, ou o que é esta realidade para sua escrita? Ou que realidade é esta que vocês estão escrevendo? E nesta escrita há uma construção ou reconstrução disto que chamam realidade? Ou da escrita? E a Bahia nisto?
Renata Belmonte - Barthes, na sua Aula Inaugural, disse que a literatura é uma trapaça salutar, uma esquiva, um logro magnífico que permite ouvir a língua fora do poder, no esplendor de uma revolução permanente da linguagem. Penso que escrevo buscando essa revolução, ou seja, quero construir uma existência paralela e não reconstruir aquilo que vivencio. É claro que existem pontos de interseção entre estes mundos, mas tenho muita necessidade de experimentar personagens e isto me exige um distanciamento daquilo que costumo pensar que sou. Esta dinâmica também se reflete na minha relação com a Bahia. Adoro minha terra e tenho profunda identificação com alguns dos seus elementos. Mas, nos meus textos, a Bahia quase não existe. A única cidade dos meus personagens é a condição humana, mesmo quando preciso de algum recorte espacial.
4) Algo mais geral: Escrever é criação ou artesanato?
Renata Belmonte - Gosto de pensar que escrever é criação e artesanato. Quando dou a vida para um outro e o construo como indivíduo, estou exercendo a minha função de criadora, apesar de não me agradar a idéia um tanto autoritária de que os personagens que crio são minhas criaturas. E também é artesanato porque há uma preciosa delicadeza na escolha das palavras que tornarão possível a existência deste indivíduo.
5) Enfim: O que é este seu livro? O que espera ou não há mais esperança?
Renata Belmonte - Este livro é a concretização do meu desejo de reconstrução de um eu inventado, do resgate daquela que abandonei pelo caminho. São memórias de um tempo impossível, são meus pequenos sonhos escritos em Caps Lock. É a minha afirmação enquanto um corpo que se desloca através do tempo. De certa forma, este livro marca a minha saída de um certo coro grego com o qual eu já estava acostumada. Tendo me tornado personagem principal dessa experiência, resta-me toda a esperança que a palavra redenção traz consigo.
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15 de mar. de 2009
Lançamento do Vestígios da Senhorita B: Terça, 17 de março
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13 de mar. de 2009
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9 de mar. de 2009
Dormientibus non succurrit jus ou O Direito não socorre os que dormem.
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8 de mar. de 2009
Pequeno problema ético e pop
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5 de mar. de 2009
Senhoras e Senhores:
Um pequeno bilhete. A última fotografia: ela, já de costas para o mundo, esperando o trem que a levaria para a sua nova vida. Uma cama, um vestido, um livro: vestígios. Alguém que foge sem que se saiba o porquê. Ela: a Senhorita B.
Construído com o corpo, o livro Vestígios da Senhorita B. propõe uma busca sobre o verdadeiro sentido da palavra identidade. Como delimitar apenas com um combinado de letras a existência de cada ser? Sim, o nome é a única coisa imutável que carregamos conosco, durante as nossas vidas. Mas como um singelo nome pode dar conta das múltiplas transformações que sofremos com o passar dos anos? Qual o limite existente entre o personagem e o autor durante o processo de escrita? Não é a literatura um meio de poder ser muitos outros? E por que precisamos dela, se não conseguimos pertencer sendo apenas um?
O livro Vestígios da Senhorita B. pode este ser lido tanto como uma novela quanto como um conjunto de contos. Também pode ser visto como um álbum de fotografias onde as legendas contam uma história através da poesia. E, sim, de certa forma, o Vestígios da Senhorita B. é um livro de memórias. Mas memórias de quem? Daquela que escreve, da que se diz personagem ou da que preferiu desertar no meio do caminho? Memórias reais ou inventadas? Ora, não importa. Porque qualquer memória, real ou não, é sempre verdadeira.
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O sol que a chuva apagou
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1 de mar. de 2009
Presente antecipado de aniversário
http://blogdochorik.blogspot.com/
(Seja bem vindo, março).
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Quase vinte e sete
Postado por Senhorita B. às 7:24 PM 5 comentários