tag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post7840461411739843105..comments2023-09-12T09:50:34.236-03:00Comments on Vestígios da Senhorita B.: Insights & EpifaniasSenhorita B.http://www.blogger.com/profile/04276725652352108332noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-66860180485007201892007-10-03T14:24:00.000-03:002007-10-03T14:24:00.000-03:00Gitá: volte sempre!Sucks: tb estou com saudades! A...Gitá: volte sempre!<BR/><BR/>Sucks: tb estou com saudades! Amo você!<BR/><BR/>Para todos os outros:<BR/>Vocês, meus leitores mais participativos, são o leimotiv desse blog.<BR/><BR/>Beijos para todos!Senhorita B.https://www.blogger.com/profile/04276725652352108332noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-55400143775344151002007-10-02T22:19:00.000-03:002007-10-02T22:19:00.000-03:00Sua menina que poema porreta!Uma manifestação divi...Sua menina que poema porreta!<BR/><BR/>Uma manifestação divina em plena primavera de anseios e desejos à flor da pele! <BR/><BR/>E viva o dia de Reis! Foi nesse dia foi? kkkk<BR/><BR/>Oi fia eu não sumi não! kkk É o trabalho que tá me tomando o tempo, viajando...<BR/><BR/>Você acha que eu ia lhe abandonar é? kkkk Sou igual a araldite... kkkk <BR/><BR/>Ei, jamais eu abandonaria minha conterrânea boa de escrita, aqui, eu aprendo e muito viu dona moça?<BR/><BR/>Ah quero agradecer a Fernanda Garibaldi pelo comentário na postagem "Neste papel onde também me escondo..."<BR/><BR/>Sabe Fernanda a vida realmente é dura para quem nasce na mais pura pobreza sobre as pontes, na maré sem escolas, sem lazer, sem posto de saúde etc, etc... Mas, no entanto, é um estímulo para todos aqueles que apesar de tudo e desde cedo mariscando para ajudar a família almeja e sonha um dia sair daquilo para ter uma vida digna e possa ser no amanhã um exemplo, um incentivo aos seus e aos que lá estão ou estiveram. <BR/><BR/>Foi assim e falo humildemente que eu e outros conseguimos ser alguém, chegar lá como dizem por ai... Eu continuo o mesmo de sempre sem essa de EGO pelos céus da cabeça, porém, faço a minha parte apesar de não morar mais no Jardim Cruzeiro, hoje, Vila Rui Barbosa, meu pai ainda mora lá, sempre estou indo às escolas da cidade baixa e em especial as que estudei levando palavras de estímulos e mostrando que quando nós queremos podemos mudar o jogo sem essa de ficar se lastimando que vida foi ou é cruel, tudo depende nós e do que queremos no futuro que é logo ali na dobrada de qualquer esquina...<BR/><BR/>Minha querida Renata desculpe-me ter-me alongado assim no seu belo Blog, é que a Fernanda, foi tão generosa comigo no comentário que achei por bem agradecer. Ainda, torrando sua paciência e desculpe-me mais uma vez deixo uma poesia chamada ALAGADOS que é a minha vida na época para que ela possa entender mais um pouco.<BR/><BR/>Se zangue não viu fia? OBRIGADO!<BR/><BR/>Alagados (Palafitas)<BR/><BR/>Em homenagem aos meus amigos de infância.<BR/>(Especialmente aos que se foram levados pela maré de março e ou caindo das pontes: Helena, Chica,<BR/>Deusinha, Toinho Magriça, Mário Nagô, Carlinhos negão, Valtemir, Vando Bandolo, Gilson Caruru, Marquinho...)<BR/><BR/>Estes versos,<BR/>são memórias e sonhos<BR/>da maré como lembrança<BR/>nos desejos da infância<BR/>vivida nas palafitas...<BR/>De pés descalços<BR/>correndo sobre as pontes<BR/>catando raios de sol<BR/>nas asas de um beija- flor!<BR/>Meu coração tinha enredos.<BR/>Melancolia e fantasias<BR/>palpitavam como folias<BR/>e desfilavam sem alegorias...<BR/><BR/>À noite<BR/>os momentos eram<BR/>infinitos, um fifó aceso<BR/>espantando a escuridão,<BR/>gatos lânguidos esfomeados,<BR/>ratos correndo dos algozes<BR/>e tamancos rachados<BR/>fugindo da leptospirose...<BR/><BR/>O tempo à noite<BR/>sempre se estendia.<BR/>Eu tentava empurrá-lo<BR/>com as mãos, pura agonia!<BR/>Ele teimava desfilar, entre<BR/>os meus dedos lentamente...<BR/>Segundos, minutos, horas e dias.<BR/><BR/>Parava o tempo!<BR/><BR/>Uma Ave Maria e um Pai Nosso<BR/>para amenizar o sofrimento...<BR/><BR/>Pela fresta,<BR/>via-se as últimas gotas<BR/>de estrelas trêmulas,<BR/>circulando sobre<BR/>tábuas podres sobrepostas<BR/>e esqueletos de caibros<BR/>sob a lua, que ludibriava os telhados...<BR/><BR/>O dia<BR/>florescia na enchente<BR/>atiçada pela maré de março.<BR/>Em cada barraco, olhos velados<BR/>retiravam o que tinham e o que não tinham.<BR/>Sufoco! O povo dos alagados<BR/>recorria a todos os santos<BR/>sob a luz de um sol minguado...<BR/>Correi marezeiros!<BR/>Há nas pontes<BR/>dependurados e sombreados:<BR/>desejos da vida, sangue em lágrimas,<BR/>trapos velhos e penicos furados<BR/>rasgando o ventre dos sonhos<BR/>sempre macerados!<BR/><BR/>Bocas de caranguejos<BR/>asas de morcegos<BR/>e nenhuma flor como desejo...<BR/><BR/>A maré cheia<BR/>convidava ao mergulho.<BR/>Crianças davam caídas,<BR/>era o prazer do corpo na água,<BR/>o debater de braços e pernas, nadar!<BR/>Ingenuidade da flor idade...<BR/>Na borda do prazer,<BR/>a cilada montava o cenário<BR/>entre lixos, galhos e estacas.<BR/>O perigo era fatal... Tarde demais!<BR/>No azul, um sol de tempestades.<BR/>A morte era crua, a felicidade era fugaz.<BR/>Na adversidade, mais um que se vai!<BR/>Erguia-se um silêncio,<BR/>havia uma alma desesperada,<BR/>em fuga, pedia a extrema-unção!<BR/>A tarde uivava, a dor se curvava<BR/>e nenhum padre, nenhuma benção,<BR/>mas, a noite te virá em orações!<BR/>Naqueles momentos,<BR/>a maré cumpria a sua sina.<BR/>Vestia-se de cinza<BR/>e nos desesperos das lágrimas,<BR/>uma chuva fina...<BR/><BR/>Mas, não sei, era paradoxal!<BR/>Pratos vazios, tripas em revoluções<BR/>urubus, cachorros e ganhamuns<BR/>lutavam por comidas na beira mangue.<BR/>Siris magros e mariscos aferventados<BR/>crianças amareladas exangues!<BR/>O prato se repartia, mercúrio disputados,<BR/>enquanto, amebas e lombrigas faziam greve de fome...<BR/><BR/>Novo dia chegava, <BR/>com ele, dona esperança<BR/>enganava a fome, a miséria! <BR/>De fininho ela saia se jogando das pontes, <BR/>comida para barrigas vazias!<BR/><BR/>Nos telhados, a morte<BR/>despudoradamente ria, <BR/>filmava a cena de binóculos <BR/>na aba de pratos sonhados...<BR/><BR/>Sob um céu de jade,<BR/>natal chegava com luas estreladas!<BR/>Nos nossos olhares quanta alegria<BR/>escondendo a dor, a melancolia...<BR/>Os barracos eram enfeitados,<BR/>no piso de tábuas carcomidas<BR/>a areia branca dava um toque mágico,<BR/>nos alagados enfim, tinha vida!<BR/>Nos jarros de barro,<BR/>galhos de pitanga e espada de Ogum,<BR/>folhas de arruda presas nas portas,<BR/>sal grosso nos telhados e alfazema<BR/>para espantar os maus olhados,<BR/>gatos pretos ludibriados...<BR/><BR/>A noite era o olhar e viria em clarões!<BR/>Nas janelas nenhum chinelo, nenhum tamanco.<BR/>Papai Noel nunca vinha, ele disfarçava, enganava<BR/>e nem ao menos um presente, uma bola, uma boneca...<BR/>As crianças da maré sonhavam descalças!<BR/><BR/>No fundo de nós,<BR/>uns olhos de tormentos<BR/>torturados por natais iguais,<BR/>à procura de manhãs desiguais!<BR/><BR/>Valei-nos, Jesus menino!<BR/>Lembrai dos vossos pequeninos,<BR/>em vossas mãos os nossos destinos!<BR/><BR/>O SibaritaO Sibaritahttps://www.blogger.com/profile/01331409091291396779noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-2028537207142998172007-10-02T12:39:00.000-03:002007-10-02T12:39:00.000-03:00Fiquei muito feliz com as boas novas! E me chame s...Fiquei muito feliz com as boas novas! E me chame sempre de Vivoca. É muito lindo. Hahaha.Vivzhttps://www.blogger.com/profile/09147695088145292782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-74683056128372832522007-10-01T23:40:00.000-03:002007-10-01T23:40:00.000-03:00Que Sandrade...otimo poema. EStou me perguntando: ...Que Sandrade...otimo poema. EStou me perguntando: será qie já vivi minha epifania e não percebi?<BR/>Obrigado pelas leituras, Renata.<BR/>Parabéns!Palatushttps://www.blogger.com/profile/01935304307629895738noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-47804613959589996932007-10-01T18:22:00.000-03:002007-10-01T18:22:00.000-03:00To com saudades!(por esse comentário, você não esp...To com saudades!<BR/><BR/>(por esse comentário, você não esperava...)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-32034068961088468682007-10-01T18:04:00.000-03:002007-10-01T18:04:00.000-03:00Fiquei honrado, Senhorita R.Fiquei honrado, Senhorita R.sandro sohttps://www.blogger.com/profile/17279173278896054812noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-52772541220013611302007-10-01T13:58:00.000-03:002007-10-01T13:58:00.000-03:00Poema interessante. O Sandro é um poeta Interessan...Poema interessante. O Sandro é um poeta Interessante.Borboletas vivem pouco, mas aranhas menos ainda, porque sabem bem como são crueis as borboletas quando estão livresAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-529766305672596602007-10-01T06:11:00.000-03:002007-10-01T06:11:00.000-03:00"Ad impossibilia nemo tenetur"já dizia meu velho p..."Ad impossibilia nemo tenetur"<BR/><BR/>já dizia meu velho pai..Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8366176077616100914.post-78848203914607726122007-09-30T19:51:00.000-03:002007-09-30T19:51:00.000-03:00Este poema eh super bonito!BeijosEste poema eh super bonito!<BR/>BeijosLuizahttps://www.blogger.com/profile/05699711661858549567noreply@blogger.com